6/19/2015

SE NUTRINDO COM PRAZER – TURAN COMO A DEUSA MÃE NUTRIDORA


Altar para a Deusa Turan -pintura original

o WORKSHOP:

Descrição: Participantes vão entrar em contato com sua relação com o prazer na alimentação assim como imagem de corpo e viver uma cura dessa relação através de uma meditação, uma atividade dinâmica, e uma vivência com culinária mágica.
A DEUSA NOS NUTRE COM PRAZERES- Primeiro conversamos sobre a Deusa Turan e os Poderes dela como Nutridora. O PRAZER DO CORPO: COMIDA, SEXO, ATIVIDADE FÍSICA.
MEDITAÇÃO/JORNADA: Depois buscamos autoconhecimento através de uma meditação olhando a nossa infância e adolescência e ensinamentos recebidos da nossa mãe ou mãe substituta sobre prazer na alimentação, sexualidade, e movimento do corpo.
ESTICAR, RESPIRAR, E AUTO MASSAGEM: Em seguida faremos uma atividade dinâmica contemplando imagem do corpo.
OFERENDA (TIRA MI SU): No final, numa vivência com culinária mágica, trabalhamos a cura dessa relação e celebramos o ato sagrado de nos nutrir em conexão com a Deusa do Prazer.

A Tarefa da Mãe Nutridora: ensinar seus filhos a se nutrir. Mãe Nutridora nutre na gestação. Daí no colo, na amamentação. Durante a vida a tarefa é ensinar aos poucos a não precisar mais dela. Beber de uma mamadeira, daí da na boca, daí se alimentar com a colher e daí para frente.
Turan nos ensina como nutrir a nos mesmos com prazer, desse jeito vivendo em honra a ela.
Nutrir com Prazer no Corpo: Sexual idade, Alimentação, Movimento
Nutrir com Prazer Emocional: alegria, verdadeira felicidade, amor, segurança, conquistas no trabalho, amizades, entretenimento- SEM ESCRAVIDÃO DO VÍCIO.


MEDITAÇÃO
O lago da Turan é a água da emoção que nos leva numa busca de autoconhecimento para saber da onde vem nossas crenças e conceitos sobre nossa nutrição, e nessa busca começamos com energia primordial, a energia da mãe.
Para cada das seguintes perguntas, voltamos para a nossa infância, uma fase de ser muito observador, e muito “esponja” de informações.  Também seguimos para nossa adolescência, uma fase de crescimento quando achamos que já sabemos tudo, mas continuamos aprendendo conceitos com a nossa mãe.
Vou fazer varias series de perguntas e batidas do tambor para realizar essa atividade.


Meditamos, e refletimos a nossa infância e adolescência nas seguintes perguntas sobre:
Prazer na Sexualidade- com a sua mãe, o que aprendeu sobre o prazer de se nutrir sexualmente?
Quanto vc era consciente da sexualidade da sua mãe (ou mãe substituta) durante sua infância e adolescência?
Como ela se expressava?
Ela se considerou atraente e expressava sensualidade de alguma forma?
Mostrou afeto abertamente?
Ela conversou com vc sobre sexualidade?
Qual foi a atitude dela relacionada com sexo?
Masturbação?
A sua mãe (ou mãe substituta) foi, durante sua infância e adolescência, uma pessoa que parecia confortável com sua própria sexualidade?
Como ela se comportava em relação a vc e a sua sexualidade?
Ela tentava te controlar, te orientava equilibradamente, ou nunca te orientava?
Ou, ela deixava vc completamente livre para desenvolver seus próprios conceitos e modos de se comportar?
Vc aprendeu que curtir a sexualidade é uma forma de se cuidar e se nutrir, e vivenciar sua vida prazerosamente?
Que tipo de modelo ela foi?
O que ela falou para vc sobre o assunto?
O que vc viu ela fazendo, e o que vc aprendeu só observando?
Vc está feliz com sua própria sexualidade hoje, como adulto?
(BATE TAMBOR)


Continuamos meditando, e refletimos a nossa infância e adolescência nas seguintes perguntas sobre:
Prazer na Alimentação – com a sua mãe, o que aprendeu sobre o prazer de se nutrir com alimentação?
Quanto vc era consciente da alimentação da sua mãe (ou mãe substituta) durante sua infância e adolescência?
Como ela se alimentava?
Ela gostava de comer, e expressava o desejo de se alimentar?
Ela cozinhava para vc, ou se ela mesma não cozinhava, ela garantia que vc seria alimentada? Como?
Ela providenciava essa alimentação com prazer?  
Ela ensinou vc a cozinhar para vc ser mais independente?
Ela ensinou o que sobre alimentação para vc?
A sua mãe (ou mãe substituta) foi, durante sua infância e adolescência, uma pessoa que vc achava confortável com sua própria alimentação?
Como ela se comportava em relação você e a sua alimentação?
Ela tentava te controlar, te orientava equilibradamente, ou nunca te orientava?
Ou, ela deixava vc completamente livre para desenvolver seus próprios conceitos e hábitos?  
Vc aprendeu que curtir a alimentação é uma forma de se cuidar e se nutrir, e vivenciar a sua vida prazerosamente?
Que tipo de modelo ela foi?
O que ela te falou sobre o assunto?
O que vc viu ela fazendo, e o que vc aprendeu só observando?
Vc está feliz com a sua alimentação hoje, como adulto?
(BATE TAMBOR)


Continuamos meditando, e refletimos a nossa infância e adolescência nas seguintes perguntas sobre:
Prazer no Movimento – com a sua mãe, o que aprendeu sobre o prazer de se nutrir com atividade física?
Quanto vc era consciente das atividades físicas da sua mãe (ou mãe substituta) durante sua infância e adolescência?
Como ela se movimentava?
Ela praticava alguma atividade física?
Ela fazia por prazer ou outro motivo?
A sua mãe (ou mãe substituta) foi, durante sua infância e adolescência, uma pessoa que vc achava confortável com o formato do seu corpo e como seu corpo funcionava?
Como ela se comportava em relação a vc e o seu corpo?
Ela tentava te forçar a praticar atividades, te incentivava equilibradamente, ou nunca te incentivava?
Ou, ela deixava vc completamente livre para desenvolver seus próprios conceitos e hábitos? 
Vc aprendeu que curtir alguma atividade física é uma forma de se cuidar e se nutrir, e vivenciar a sua vida prazerosamente?
Que tipo de modelo ela foi?
O que vc viu ela fazendo, o que vc aprendeu só observando?
Vc está feliz com a maneira que vc movimenta o seu corpo hoje, como adulto?
(BATE TAMBOR)


Continuamos meditando, e refletimos a nossa infância e adolescência nas seguintes perguntas sobre:
Prazer Emocional – com a sua mãe, o que aprendeu sobre prazer emocional como uma forma de se nutrir?
Quanto vc era consciente dos prazeres emocionais – por exemplo, felicidade, alegria, celebração de conquistas - da sua mãe (ou mãe substituta) durante sua infância e adolescência?
Como ela se expressava?
Ela parecia feliz e expressava felicidade de alguma forma?
Ela fazia atividades no dia a dia dela que provocava sua felicidade e alegria de viver?
Quais foram? (Por exemplo: se ela gostava do seu trabalho, de cuidar da casa e da família, de passar tempo com amigos, se ela teve um hobby ou outra atividade que fazia com frequência que fazia ela feliz)
Ela mostrava alegria abertamente?
A sua mãe (ou mãe substituta) foi, durante sua infância e adolescência, uma pessoa que parecia confortável com alegria?
Como ela se comportava em relação a vc e a sua alegria?
Ela tentava te cortar, te acolheu equilibradamente, ou ela te ignorava?
Ou, ela deixava vc completamente livre para expressar alegria do seu jeito?
Vc aprendeu que viver suas emoções prazerosas é uma forma de se cuidar e se nutrir, e vivenciar sua vida prazerosamente?
Que tipo de modelo ela foi?
O que ela falava sobre o assunto?
O que vc viu ela fazendo, o que vc aprendeu só observando?
Vc está feliz no seu dia a dia hoje? Vc curte sua vida hoje, como adulto?
(BATE TAMBOR)

Encerramos essa meditação com um encontro entre vc e sua mãe (ou mãe substituta) à beira do lago da Turan.
A mulher que te criou está ao seu lado. Ela com a bagagem da história da infância, adolescência e toda a vida dela. E vc com a bagagem da sua história.
Vcs se deparam com a Deusa Turan.
Turan, com suas asas imensas de cisne, abençoa vcs com o poder de sentir prazer em todas as formas de se nutrir.
Ela abençoa vcs com a vontade e a capacidade de nutrir seus corpos e suas emoções de formas prazerosas e repletas de energia saudável.
Vc se despede da sua mãe (ou mãe substituta) e ela segue o caminho dela.
Vc permanece com a Turan e ela te abençoa mais uma vez: com compreensão, compaixão, e renovação:
Vc agora é adulto, e não depende mais da mulher que te criou para andar.
Vc, independente do jeito que vc cresceu, é um adulto que tem o poder de se amar e escolher o caminho do prazer.
Turan te mostra maneiras de seguir esse caminho.
(BATE TAMBOR)
E agora a meditação está encerrada.


ESTICAR, RESPIRAR, E AUTO MASSAGEM
Cada participante fica em pé e estica o seu corpo, respirando fundo e deliciando a nutrição do movimento dos seus músculos e do ar entrando e saindo dos seus pulmões.
Cada participante passa as mãos sobre sua pele, deliciando o movimento, a textura da pele, a massagem dos músculos. Faça isso ritualisticamente, sentindo a benção no seu próprio toque.

OFERENDA: TIRA MI SU
O final desse trabalho é aprender fazer um prato, e se nutrir com a comida. Depois de cozinhar, oferecer um prato para a Deusa que vc tbm come e oferece para sua família ou amigos.
Essa vez eu escolhi uma sobremesa típica da Itália para oferecer à Turan: Tira Mi Su.
Cada participante passa álcool gel nas mãos ou lave as mãos.
Cada participante completa o prato espalhando cacau em pó e avelã sobre a bandeja de tira mi su.
A mulher mais velha da turma corta uma porção e deixa a oferenda para a Deusa (depois ela pode levar para a natureza).
A turma partilha tira mi su.

FIM da Palestra. 

EAB para TURAN. São Paulo 2015